Descrição |
B.; 195+ (4) págs.; 212 mm.
Exemplar por abrir.
"(...) António Nobre, que chegou a estabelecer uma tábua de suas obras onde fantasiava um volume de correspondência, escreveu algumas cartas com o propósito de acompanharem, pelos tempos fora, os versos que sabia imortais: são aquelas de que existem rascunhos nos seus cadernos ou nas páginas soltas mais à mão. Não as que se juntam neste breve volume, simples cartas de confidência a amigo distante, ao sabor da hora em que lançadas ao papel, com os olhos só nas linhas e a alma apenas em desabafo, uns e uma sem atenção á posteridade. Mas porque o homem que as escreveu é António Nobre, pertencem ao mais alto da nossa História Literária. (...)" In- pág. 20, Prefácio de Alberto Serpa. |